Depois de um certo tempo, quando um macaco subia as escadas para pegar as bananas, os outros o puxavam e o espancavam.
Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais para pegar as bananas; o jato se tornou desnecessário.
Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir na escada para pegar as bananas, sendo logo puxado e espancado pelos outros. Depois de algumas surras, o novo integrante não subia mais a escada.
Um segundo substituto foi colocado na jaula, e o mesmo aconteceu com este, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na rua ao novato;
Um terceiro foi trocado, e o mesmo ocorreu. Um quarto e afinal, o último integrante dos 5 iniciais foi substituído.
Os pesquisadores tinham então na jaula, 5 macacos que mesmo nunca tendo tomado banho de água fria, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza dentre as respostas, a mais frequente, seria: NÃO SEI, MAS AS COISAS SEMPRE FORAM ASSIM POR AQUI!
Na nossa prática pedagógica ocorre exatamente assim, entra e sai profissionais que nunca se preocupam em fazer diferente, em inovar, criar, propor e superar desafios.
O que aprendi nas minhas aulas de matemáticas da 1ª série nos anos 80, continuo vendo hoje sendo ensinado aos meus filhos.
Conjunto vazio, conjunto unitário, escreva de um até 100... Enfim...
Se um aluno for ousado e perguntar ao professor para que serve isto, talvez ele lhe responda: Porque tem que começar assim! Como se a aprendizagem tivesse sempre que ocorrer na mesma ordem que sempre foi. Ou ainda, fosse um tipo de regra que nem mesmo o professor sabe porque a utiliza. Um exemplo bastante interessante é o caso da subtração com reserva. Quem não se recorda?
Sonho com dias melhores! Na busca de um novo modelo de professores que seja pelo menos abertos a novas situações de aprendizagens.
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