terça-feira, 29 de outubro de 2013

OTIMISTA



Com um trabalho árduo, porém, muito gratificante, vou dedicando meu tempo a E.M.R.D e junto a  uma equipe de profissionais dedicados e bastantes comprometidos, que estão atentos as reais situações, vamos traçando e conquistando metas.
Na nossa equipe "ninguém é mais importante, cada um é importante à medida que exerça bem a sua função".
Na comemoração do Dia do Funcionário Público, fui eleita pelos colegas, como  a profissional FLEXÍVEL e OTIMISTA da equipe.
A flexibilidade é uma característica que deve estar presente em todos os líderes, pois não se conquista resultados impondo e sim negociando e conquistando cada membro do grupo.
OTIMISTA - como líder de uma equipe, jamais conseguiria êxito nos resultado se não estivesse sempre acreditando e incentivando cada um componente do grupo. 
Um boa gestão se faz acreditando, confiando, transformando. 
Não se muda uma realidade sozinho! É preciso abraçar a causa e acreditar na oportunidade de mudar.
Por isso, cada um é convidado a inovar, a realizar e conquistar novos espaços, e mais que isso, que tenhamos como favorecido, os nossos estudantes.
Todo e qualquer investimento na educação deve ser para a melhoria da comunidade estudantil. O papel de nós profissionais da educação e essa busca constante. 
Nos realizamos sim, nos projetos pedagógicos, quando estes melhoram a vida do nosso estudante.
Acredito plenamente na equipe, na união, nos laços fortalecidos e no reconhecimento.
Façamos portanto a diferença! Seja sempre otimista!

Audeni Nobre, 29.10.2013.

domingo, 27 de outubro de 2013

UMA HISTORINHA PARA REFLEXÃO - Retirado do blog Etnomatemática

Um grupo de cientistas e pesquisadores colocou numa jaula 5 macacos, no meio da jaula uma escada, no alto da escada um cacho de bananas. Quando um macaco subia para pegar as bananas, um jato de água fria era jogado sobre os que estavam no chão.
Depois de um certo tempo, quando um macaco subia as escadas para pegar as bananas, os outros o puxavam e o espancavam.
Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais para pegar as bananas; o jato se tornou desnecessário.
Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir na escada para pegar as bananas, sendo logo puxado e espancado pelos outros. Depois de algumas surras, o novo integrante não subia mais a escada.
Um segundo substituto foi colocado na jaula, e o mesmo aconteceu com este, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na rua ao novato;
Um terceiro foi trocado, e o mesmo ocorreu. Um quarto e afinal, o último integrante dos 5 iniciais foi substituído.
Os pesquisadores tinham então na jaula, 5 macacos que mesmo nunca tendo tomado banho de água fria, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza dentre as respostas, a mais frequente, seria: NÃO SEI, MAS AS COISAS SEMPRE FORAM ASSIM POR AQUI!

Na nossa prática pedagógica ocorre exatamente assim, entra e sai profissionais que nunca se preocupam em fazer  diferente, em inovar, criar, propor e superar desafios.
O que aprendi nas minhas aulas de matemáticas da 1ª série nos anos 80, continuo vendo hoje sendo ensinado aos meus filhos.
Conjunto vazio, conjunto unitário, escreva de um até 100... Enfim...
Se um aluno for ousado e perguntar ao professor para que serve isto, talvez ele lhe responda: Porque tem que começar assim! Como se a aprendizagem tivesse sempre que ocorrer na mesma ordem que sempre foi. Ou ainda, fosse um tipo de regra que nem mesmo o professor sabe porque a utiliza. Um exemplo bastante interessante é o caso da subtração com reserva. Quem não se recorda?
Sonho com dias melhores! Na busca de um novo modelo de professores que seja pelo menos abertos a novas situações de aprendizagens.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Complexidade e compreensão

Prefiro a complexidade da Matemática que em tudo busca uma razão de ser, do que o meio abrangente de discursos lindos de viver, mas muito longe de acontecer.
Tenho fascínio pelo um mundo em que tão pouco posso calcular... porém, posso viver em uma certeza, incerta, de que os humanos são os racionais que põem a humanidade em risco.
Tenho dúvidas do que fazem os humanos felizes, mas tenho certeza que muitos são felizes porque se realizam no mal que aos outros são capazes de fazer.
Gosto do mundo que me permite calcular, prevê, monitorar, acompanhar, jogar... Ah Matemática!
No estudo do livro MATEMÁTICA DIVERTIDA E CURIOSA DE Malba Tahan, muitas coisas me chamaram a atenção. É uma leitura gostosa, curiosa e de descoberta.  Quanta coisa a observar nesse mundo, não quero me prender a coisas específicas, a penas ficar de olho no que necessito... Se quero ir longe? Pelo menos reconstruir os conceitos de que necessito para minha prática não só para o meu discurso.
Não é tão bonito a distância entre o que falo e o que faço. Prefiro o silêncio!
No silêncio se busca muitas verdades e compreensão.
E a Matemática "possui uma força maravilhosa capaz de nos fazer compreender muitos mistérios de nossa fé" (São Jerônimo).
Tudo é muito relativo. Poucos irão compreender...
Audeni Nobre 24/10/2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

CONSTRUINDO UMA PONTE ENTRE A MATEMÁTICA DA ESCOLA E MATEMÁTICA FORA DA ESCOLA Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/construindo-uma-ponte-entre-a-matematica-da-escola-e-matematica-fora-da-escola/114035/#ixzz2iNCwasHq

CONSTRUINDO UMA PONTE ENTRE A MATEMÁTICA DA ESCOLA E MATEMÁTICA FORA DA ESCOLA

AUDENI COELHO NOBRE – Graduada e Pós Graduada em  Biologia Geral e
 Mestranda em Ciências da Educação

RESUMO: Este artigo visa fazer uma abordagem de algumas teorias e práticas já propostas sobre o ensino da matemática,  refletindo o papel do próprio professor na transformação da sua metodologia. A proposta curricular da escola hoje aproxima o aluno do contexto social, da vida cotidiana, porém, considero ainda, a falta  de capacitação dos profissionais da área para compreender essa proposta e transpor para o estudante de maneira que venha a despertar o interesse pela busca do conhecimento ou aperfeiçoamento do que ele já conhece. Vejo o ensino da Matemática ainda retratado conforme o livro  “Se você finge que ensina eu finjo que aprendo,” Hamilton Werneck (1990).  Ansiosa pela construção e desenvolvimento de novas práticas no ensino da matemática vai propor ao longo do texto a discussão sobre os estudos já realizados em busca dessa transformação.
PALAVRAS-CHAVES – professor – contexto – aperfeiçoamento – transformação.
INTRODUÇÃO
Quando criança, em meus primeiros anos da vida escolar eu me perguntei por muitas vezes para que servisse a Matemática, mal sabia eu,  que ela está presente em tudo que faço. Não havia relação entre meu cotidiano e meus ensinamentos da sala de aula. Por muitas vezes cheguei a pensar o que fazia um professor de matemática saber explicar tão longos cálculos.
Desafiada pela compreensão da utilidade desta disciplina em minha vida, optei na minha Licenciatura fazer o curso de Biologia que na época na minha cidade não havia a Licenciatura em Matemática, sendo, portanto, a Biologia o curso que mais havia cadeiras da disciplina de Matemática.
Em meus primeiros anos de experiência na função do Magistério, quando nem ainda tinha cursado a licenciatura, me deparei também com  angustia de não saber transpor o conhecimento matemático para os meus alunos. Ficava apavorada, troca com outra professora o horário para ver se o problema estava em mim. Pautada na angustia de ver até hoje o ensino da Matemática de forma tão distante da vida real é que terei como campo de estudo a Reflexão do  Ensino da Matemática e a Construção de uma Ponte entre a Matemática da Escola e a Matemática da Vida Fora da Escola.
Tenho a recordação de um aluno que ficava apavorado com os cálculos dos conteúdos da III Fase EJA, quando ele dizia: - professora pode fazer tudo de cabeça? E com essa pergunta eu também me perguntava: Como pode um estudante tá na escola para compreender o mundo que lhes cerca e esse mundo parecer tão distante do seu mundo real? Ao passar observar esse estudante que chegava ao resultado da situação problema sem seguir os passos ou fórmulas propostos para a resolução, sem fazer uso da calculadora, e chegar ao resultado correto, sem saber traduzir sua linha de raciocínio eu passei a investigar  minha prática e buscar melhoria.
Até hoje, trago comigo a frustração de ainda ver essa disciplina tão importante para nossa vida vim deixando tanto trauma na vida dos estudantes que optam por cursos onde ela não se faz presente. Sinto-me que como professora tem a responsabilidade de investigar e propor melhoria para a prática do Ensino da Matemática.
METODOLOGIA
A metodologia será pautada na revisão bibliográfica dos autores que já propõem uma nova visão do Ensino da Matemática. Também na observação da metodologia desenvolvidas pelos professores de Matemática da escola a qual sou gestora. E ainda, na observação da prática do professor que leciona a referida disciplina para minha filha, estudante do 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola particular.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os professores de Matemática atualmente estão entre as categorias mais cobrada e monitorada, por ser esta e a Língua Portuguesa, disciplinas presentes na avaliação da Prova Brasil que mede o IDEB e no caso do meu estado na avaliação do SAEPE que mede o IDEPE.
São inúmeros conteúdos presentes no Currículo, o aluno não tem a preparação, ou melhor, a base para a compreensão o que gera angustia para eles e para os professores, é uma pressão, o conteúdo tem que ser trabalhado. Simulados devem ser aplicados tomando como base essas avaliações, vejo como um “treinamento”.
A Modelagem deve fazer parte do currículo da matemática: motivação, facilitação da aprendizagem, preparação para utilizar a matemática em diversas áreas, desenvolvimento de habilidades gerais de exploração e compreensão do papel sócio cultural da Matemática. (Barbosa  2003a), Deveria ser proposto um novo olhar para o Ensino da Matemática, embora, os professores também precisem serem modelados, é necessário que estes, estejam aberto às mudanças, à reflexão a sair da inércia.
Para mudar a nossa prática se faz necessário revolucionar-se a si próprio, ter disposição e disponibilidade para se preparar. Exige de cada um o espírito de investigador participativo, em que ao mesmo tempo em que ele o investiga se torna um sujeito ativo na construção de novas práticas, práticas estas que aproximem o aluno do conhecimento que ele já possui e da aplicabilidade do que é aperfeiçoado dentro da escola fora dela. Assim se dá a consolidação da aprendizagem.
Acredito que só será  possível interligar a escola e a vida social do aluno fora dela, quando o professor começar a aceitar que a sua prática não é correspondente à suas expectativas e a dos seus educando, ou melhor, passar a ver que não está trabalhando o aluno apenas para a “prova” e sim para a vida, construindo um elo entre o conhecimento de mundo e o conhecimento adquirido na escola. Percebe-se ainda a dificuldade de aceitação do professor quando questionamos a sua prática. Quando observo às atividades escolares da minha filha na disciplina de Matemática, vejo um reflexo do que ponho em questão, embora, haja aprendizagem das fórmulas, não há aplicabilidade, pois nunca ela irá compreender a hora em que terá de recorrer àquelas fórmulas. Tenho questionado por muitas vezes com o professor e o que vejo é a inflexibilidade ou a falta de aceitação de que aquilo nunca será útil para o estudante se não for contextualizada de maneira que possibilite a compreensão.
“Não é mais possível apresentar a Matemática aos alunos de forma descontextualizada, sem levar em conta que a origem e o fim da Matemática é responder às demandas de situações-problema da vida diária.” (GROENWALD, FILLIPSEN, 2002).
Infelizmente essa é uma verdade que todos os docentes já têm conhecimento e fazem bastante uso nos seus discursos. Mas somos frutos de uma educação que trabalhou em nós essa distância entre o conhecimento adquirido na escola e o conhecimento que tenho ou devo ter fora desta.
Em entrevista a revista Escola da Editora Abril,  Vergnaud responde com muita pertinência a pergunta:
- Como o professor consegue sair do estágio de "entender a teoria" para "usá-la na prática"? 
VERGNAUD Só com muita formação. Aqueles que usam bem a Teoria dos Campos Conceituais no dia-a-dia são os que voltaram a ela, testaram coisas com seus alunos, cometeram erros, recomeçaram. Só assim é possível dominar o assunto e se sentir seguro na prática. 
"Se o professor vê os alunos errar sem entender o percurso que estão trilhando, o trabalho não funciona." 
 Isso é fato, todo professor tem que ter o mínimo de formação capaz de compreender o processo de raciocino que o aluno utiliza na resolução de um dado problema. Às vezes o professor tá tão acostumado com sua metodologia que não desperta a compreensão de que outras linhas de raciocínio também levam o sujeito ao resultado. Os alunos perdem o gosto pela disciplina por esta e outras razões. Questiono e volto a relatar, só há interesse de aprender algo se isso for ser útil na minha vida. Passa-se pela escola fazendo o estudo das expressões ou equações com tantas incógnitas insignificantes. Daí a necessidade do contexto, por tantas vezes recorremos às incógnitas para resolver problemas do nosso dia a dia e na hora de pô-la essa prática em sala de aula a gente enquanto professor se perde nesse processo. Ainda na entrevista Vergnaud responde a pergunta que também me chamou a atenção;
Como os professores podem interferir nesse processo? 
VERGNAUD, Jean Piaget disse que o conhecimento é uma adaptação a situações nas quais é necessário fazer algo. Por isso, se não confrontamos as crianças com situações nas quais elas precisem desenvolver conceitos, ferramentas, limites, elas não têm razão para aprender. Isso vale para a escola, mas também para a vida, para a experiência profissional. Em Matemática, por exemplo, insistimos na chamada resolução de problemas - propor situações que as crianças não sabem resolver para fazer evoluir em seus conhecimentos. Portanto, queremos desestabilizá-las. E se desestabilizarmos demais? Elas também não vão aprender. Portanto, gerenciar o aprendizado é gerenciar ao mesmo tempo a desestabilização e a estabilização. Portanto, temos de pensar mais e propor situações corriqueiras aos que estão aprendendo. Sempre fizemos isso, às vezes de forma intuitiva. O que minha teoria propõe é que precisamos pensar de forma mais sistemática. O grande desafio do professor é ampliar as dificuldades para as crianças, mas sabendo o que está fazendo e aonde quer chegar. 
O fato é que a maioria dos professores, ou pelo menos, tomando como base a escola a qual estou na função de gestora são completamente dedicados a seus trabalhos, porém são carentes de formação. Tenho percebido um envolvimento muito grande dos alunos e professores no sentido de aproximar o conhecimento da sala de aula ao conhecimento de mundo fora desta, trabalham de maneira dinâmica e com a participação do aluno, embora,  ainda longe da contextualização.
Um fato que tem me chamado a atenção é que professores com formação na área de Geografia que lecionam Matemática na  escola a qual me refiro, têm mais facilidade de contextualizar o ensino da Matemática do que mesmo os que possuem formação em áreas afins ela, o que, no meu ponto de vista, confirma a sequela que o ensino de matemática nos deixa desde à infância a formação acadêmica.  Professores desta área sentem maior dificuldade de se libertar do modelo de ensino que tiveram enquanto discente.
Ao ter como campo de observação a escola em que estou na função de gestora, tenho observado práticas de sucesso e trazido para as discussões nas reuniões pedagógicas, possibilitando ao professor daquela prática a troca de experiências com os demais, mostrando que é possível fazer diferente e as contribuições para a aprendizagem do aluno. Com isso percebo a cada dia a vontade dos colegas e o esforço na busca de inovação do ensino da Matemática.
A proposta é que seja trabalhado todo e qualquer conteúdo com a problematização inicial voltada para os pré-requisitos daquele conteúdo, verificando o que o aluno já traz de conhecimentos prévios e introduzindo novos conhecimentos. Orientamos sempre que às atividades sejam elaboradas com um suporte, que este desperte no aluno à compreensão. Sempre que possível trabalhar fora da sala de aula envolvendo o aluno no estudo de situações problemas práticos presentes em seu universo dentro e fora da sala de aula.Ainda precisamos melhorar muito, mas já sinto que os professores estão mais abertos a essa transformação e compartilham sempre com os colegas as experiências exitosas. A expectativa é que seja investido mais em formação nesta área , que novos estudos e pesquisas sejam colocadas em práticas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considero uma necessidade urgente à formação do professor de matemática para um novo modelo de ensino. A educação tem pressa, não dá mais para conviver com um índice de reprovação alarmante nesta disciplina. E a opção por uma área acadêmica aonde o estudante possa fugir da área de exatas por que a sua carência de aprendizagem em matemática é muita. Sem levar em conta o decrescimento das competências construídas. Quanto maior o grau de estudo, menor é o número de competências construídas. É como se o que estudante passou seus anos de Ensino Fundamental aprendendo ele passasse seus anos de Ensino Médio desaprendendo.
E assim vamos colocando profissionais no mercado de trabalho cada vez mais desqualificados para desenvolver suas funções. Ressalto, a mudança na metodologia do ensino da matemática deve ser uma causa emergencial, é preciso tratar. Não só com monitoramentos e propostas de avaliação, pois as avaliações já diagnosticaram, agora precisa ser medicado.
 Como relatei no início, fui desafiada pelas dificuldades de compreensão da matemática, hoje continuo aqui me sentindo desafiada a pesquisar novas alternativas para mudar esse ensino. Não quero voltar a lecionar essa disciplina, sem antes ter mudado minha maneira de trabalhar com o meu aluno. Isso pra mim permanece como um desafio e espero ao longo do meu curso de Mestrado, estudar, investigar, discutir e apresentar uma proposta que diminua a distância entre a Matemática da Escola e a Matemática Fora da Escola. Quero construir uma ponte e nessa ponte trazer aos discente e docente um novo olhar, um olhar de transformação. Assim serei uma professora feliz e farei felizes os meus educandos.
REFERÊNCIAS: Revista Nova escola - Entrevista com Gérard Vergnaud, revistaescola.abril.com.br
WERNECK, Hamilton. Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo. In: Hamilton Werneck, Petropólis/RJ: Ed. Vozes, 1992. 
Boletins SAEB e SAEPE, - Escalas de Proficiências do Ensino Fundamental e Médio do ano 2011 disciplina de Matemática.
BARBOSA, Jonei Cerqueira. Modelagem Matemática na sala de aula. (2003)
Artigo: A Contextualização no Ensino da Matemática – Um estudo com alunos e professores do Ensino Fundamental da Rede Particular de Ensino do Distrito Federal ( Susana da Silva Fernandes, orientador Vilmondes Rocha).


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/construindo-uma-ponte-entre-a-matematica-da-escola-e-matematica-fora-da-escola/114035/#ixzz2iND8TNX0

sábado, 19 de outubro de 2013

UMA CURIOSIDADE COM NÚMEROS DE TRÊS ALGARISMOS - Portal só Matemática.


Escolha um numero de três algarismos:
Ex: 234

Repita este numero na frente do mesmo:
234234

Agora divida por 13:
234234 / 13 = 18018

Agora divida o resultado por 11:
18018 / 11 = 1638

Divida novamente o resultado, só que agora por 7:
1638 / 7 = 234

O resultado é igual ao numero de três algarismos que você havia escolhido: 234.

Reflexos da Matemática em Minha Vida: RETRATOS & REFLEXOS

Reflexos da Matemática em Minha Vida: RETRATOS & REFLEXOS: MATEMÁTICA NÃO É DIFÍCIL, DIFÍCIL É MUDAR NOSSA PRÁTICA DE ENSINO DESTA DISCIPLINA Passei minha vida inteira de estudante do Ensino Fun...

RETRATOS & REFLEXOS

MATEMÁTICA NÃO É DIFÍCIL, DIFÍCIL É MUDAR NOSSA PRÁTICA DE ENSINO DESTA DISCIPLINA


Passei minha vida inteira de estudante do Ensino Fundamental e Médio sem compreender o papel da incógnita na minha vida, levava tempo para entender uma equação de 1º grau. 
Já nos meus anos de faculdades, tive a sorte de conviver com um professor meio louco, impaciente, estressado, mas que com todos esses defeitos era um gênio, passava com muita segurança problemas da vida real em que o "x" se fazia presente. Passei a compreender que fazia sentido estudar àquelas equações.
No terceiro período de curso me deparei com o professor de geometria que muito emboras, fosse um engenheiro civil, sua didática passava longe de interligar a matemática da sala de aula a matemática fora desta. Aprendia todo o processo dos longos cálculos, mas nunca a aplicabilidade.
Tenho inúmeras lembranças dos impactos da Matemática em minha formação e até na minha prática pedagógica.
Estarei sempre relatando experiências passadas para que possa junto a outras pessoas que me seguirão ou que farão comentários sobre as postagens eu possa reconstruir novos  conceitos, buscando a melhoria da minha prática pedagógica. Também estarei recorrendo a revisão de literaturas e praticando a reflexão.

"O principal objetivo da educação é ensinar os mais novos a pensar e a resolução de problemas constitui uma arte prática que todos os alunos podem aprender. Porque o ensino é, na sua perspectiva, também uma arte, ninguém pode programar ou mecanizar o ensino da resolução de problemas; este ensino é uma atividade humana que requer experiência, gosto e bom senso".
(BOAVIDA, 1992, p.109)

É nessa expectativa que vou pautando meus sonhos de apresentar no final do meu curso de Mestrado um novo olhar para o ensino de Matemática e que este servirá também para outras disciplinas, pois o conhecimento não se dá de forma isolada.
Audeni

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MATEMÁTICA É VIDA




Curiosidade... Como construiremos uma ponte entre a Matemática da Escola e a Matemática fora da Escola?

Matemática é vida real. Ela se faz presentes em todas as nossas ações, não há como fugir... É preciso criar laços harmoniosos entre a nossa vida e a escola. Precisamos mudar nossa prática, estudar mais, investigar mais e propor uma revolução do que vem sendo trabalhado ha tantos anos. 
Todos somos capazes de nos libertar, mas custa alto o preço da adaptação e isso gera comodismo. Mas acredito que as inquietações de tantos estudiosos e pesquisadores chegarão às escolas em um curto prazo, já que os alunos não suportam mais as tradicionais metodologias que ignoram o seu contexto social. Em se tratando do ensino de Matemática, a oportunidade de contextualizá-lo é ainda maior, emboras, tenha sido uma das disciplinas que mais distanciou os conteúdos da escola com o conhecimento que o sujeito tem e usa fora desta.

“Não é mais possível apresentar a Matemática aos alunos de forma descontextualizada, sem levar em conta que a origem e o fim da Matemática é responder às demandas de situações-problema da vida diária.” (GROENWALD, FILLIPSEN, 2002).

Isso é uma verdade indiscutível, porém há uma resistência à maneira como aprendemos ou melhor como foi nos repassada. Somente depois de muita formação que possibilite a reaprendizagem é que possamos vir a introduzir um novo jeito de trabalhar essa disciplina.